quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Morreu fundadora da Operação Nariz Vermelho, instituição parceira dos Voluntários com Asas


Beatriz Quintella foi fundadora da Operação Nariz Vermelho, que visitou, desde a sua fundação, mais de 311 mil crianças hospitalizadas. Os Voluntários com Asas prestam homenagem à Beatriz, relembrando o momento em que ela esteve connosco na Feira Solidária, no ano passado.

Texto retirado do Facebook da Operação Nariz Vermelho: 

FALECEU A MULHER QUE ESCOLHEU VIVER A PARTILHAR SORRISOS COM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS
Lisboa, 04 de Setembro de 2013 – A Mentora, fundadora, Presidente e “Doutor Palhaço” da Operação Nariz Vermelho, Beatriz Quintella faleceu hoje, com 50 anos, deixando uma obra que é a maior prova da sua filantropia, abnegação, carisma e amor pelas crianças.
A Operação Nariz Vermelho tem como principal motivação levar alegria e felicidade às crianças hospitalizadas. Atualmente, os Doutores Palhaços visitam cerca de 40.000 crianças hospitalizadas por ano que continuarão a sorrir, dando seguimento ao sonho de Beatriz Quintella.
Mensagem da família
Com tristeza infinita partilhamos a perda de Maria Beatriz, amada incondicionalmente - esposa e parceira de vida; Mãe com M maiúsculo; Super-Sogra ; nora, irmã e cunhada querida e avó de uma menina com nariz de batata.
Italo Calvino, seu autor preferido escreveu: "O sentido último a que remetem todas as narrativas comporta duas faces: o que há de continuidade na vida, o que há de inevitável na morte." A nossa busca será a partir de hoje a de continuar a viver e a encontrar novas formas para nossas vidas, com uma tentativa diária de transformar as saudades eternas que nos causam angústias profundas apenas nas mais maravilhosas memórias. Sempre com uma certeza mais que absoluta - a de que Beatriz está viva nas pessoas que a amaram e que ela amou, nos seus gestos humanos e generosos, na pessoa realmente Única que foi.

A seu pedido não haverá velório nem qualquer tipo de cerimónia. Por favor respeitem a sua vontade. Que cada um a relembre como ela sempre viveu, com um sorriso enorme e alegria contagiante.
Posso morrer porque amei e fui amada.
Os dias vão-se
Eu não
(excertos de poemas sublinhados por Maria Beatriz in Adília Lopes ´Dobra´, Poesia Reunida)